Já o GPT, mais recente, é a melhor escolha para computadores novos e sistemas mais recentes, já que apresenta maior capacidade para criar partições, por exemplo. Confira a seguir mais informações a respeito dessas tecnologias e saiba a diferença entre elas.
O que são MBR e GPT?
MBR e GPT são padrões que determinam a forma pela qual dados são armazenados no disco. Isso inclui a forma como as partições são distribuídas e como esses drives de SSDs ou HDs se comportam caso você instale um sistema operacional inicializável neles. Embora cumpram a mesma tarefa e tenham compatibilidade com diversos sistemas operacionais, ambas são tecnologias distintas e é importante saber suas diferenças para escolher de maneira correta.MBR e GPT: diferenças
As partições são delimitações lógicas que fracionam o espaço da mídia. Dessa forma, são criadas unidades menores, que se comportam como se fossem HDs independentes, ainda que, na prática, coexistam dentro da mesma peça de hardware.MBR é sigla para “Master Boot Record”. O padrão antigo hoje se encontra em processo de substituição pelo GPT, que significa “GUID Partition Table”. Entre as limitações do MBR está o fato de não permitir ao usuário estabelecer mais do que quatro partições primárias no mesmo disco. Do outro lado, o GPT pode criar até 128 partições diferentes dentro de um mesmo disco em Windows; outros sistemas operacionais podem apresentar limites até maiores.
Embora seja raro precisar de tantas divisões, há outra limitação dessa tecnologia que fica mais evidente ao usuário comum: o MBR reconhece partições de até 2 TB, o que significa que esse padrão não é recomendado para HDs e SSDs com capacidades maiores. O GPT, por sua vez, conta os setores da mídia de armazenamento de outra forma, permitindo suporte a 9,4 ZB (zetabytes, unidade que representa um trilhão de gigabytes).
Como escolher?
Se possível, prefira o GPT: tecnologia é mais robusta e recente — Foto: Reprodução/Filipe GarrettÉ comum que durante o processo de instalação e inicialização de um disco rígido secundário, ou após a formatação de um SSD ou HD novo, o usuário se depare com a mensagem que pergunta qual padrão será utilizado na nova unidade. A resposta é fácil: se a mídia será usada em computadores com Windows 8.1 em diante ou com outros sistemas operacionais mais recentes, não há muita razão para insistir no antigo MBR.
Entretanto, se o disco será usado em computadores mais antigos, com sistemas operacionais anteriores ao Windows 8, o MBR será uma escolha melhor em virtude da compatibilidade. Outro detalhe é a capacidade: se você investiu em um disco rígido enorme, o GPT vai permitir usar o espaço todo em uma grande partição.
É possível trocar uma pela outra sem perder dados?
Existem ferramentas que permitem mudar de MBR para GPT sem perder dados. A conversão leva poucos instantes e pode ser uma forma interessante de corrigir um engano, por exemplo. Embora a medida seja possível, é sempre bom ter em mente que qualquer alteração na estrutura do disco e das partições pode levar à perda de dados. Portanto, antes de alterar o modelo de particionamento da unidade, pode ser interessante fazer um backup dos dados salvos no HD ou SSD.É possível descobrir qual o padrão utilizado pelos componentes por meio do Gerenciador de Discos do Windows ou em ferramentas equivalentes de outros sistemas. No Gerenciador, clique com o botão direito do mouse sobre a unidade desejada e escolha “Propriedades”. Em seguida, selecione a aba “Hardware” e acesse “Volumes”. Depois, selecione o disco que deseja inspecionar e dê um clique duplo para abrir a janela.
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